Linha editorial da FMAFRO

A essência do projeto FMAFRO tem como vector determinante o processo de divulgação da música urbana de África e de suas Diásporas presente na vida cultural de muitas metrópoles de todos os continentes e ilhas. Essa essência Afro aceita a diversidade de ritmos da música africana, concretamente as correntes do AfroBeat, Bachacha, Dancehall, Soca, Rap, R&B, Hip Pop, Samba, Merengue, Semba, Kuduro, Rumba e de tantos outros ritmos que fazem o brilho do arco-íris da nossa indiosicrasia cultural e espiritual.

Quando olhamos para o contexto criativo de África, as seleções musicais incluem como referência obrigatória os hits da indústria discográfica da Nigéria, Gana, Costa do Marfim, Congo, África do Sul, Angola, Moçambique, Quênia, Ruanda, revisitações obrigatórias porque na esfera da competição são os países que mais se destacam pela vitalidade e inovações criativas dos seus artistas e produtores.

Na Diáspora temos um veio forte dessa musicalidade e que têm enriquecido as nossas plalysts musicais, destaque para Tayc, Dadju, Tiakola, Gazo, Prodígio, Plutónio, T-Rex, Fivio Foreign, Nik Minaj, Oroxi, L7NN, Ozuna, Oruam, Chimbala, Gente de Zona e tantas outras estrelas que movimentam nos seus shows milhões de jovens e fãs.

Somos uma rádio bastante generalista e muito inclusiva desse universo identitário. Não ficaremos presos à uma só corrente musical. Assim, rejeitamos as regras e métodos de segmentação de uma Rádio de Especialidade: Rádios de Rock, Jazz, Sertanejo, Country. Tivemos um programa onde a locutora e o seu técnico tentaram anular essa diversidade ao passarem e só sequências interminaveis de música Rap, mas, até pela pressão dos ouvintes, foi necessário desfazer esse gargalo limitativo porque essa prática afastava a FMAFRO dos objectivos: diversidade.

Não somos uma rádio de nostalgia da música AfroBeat, já que 80% da música faz parte dos hits atuais, apesar de mantermos uma linha de divulgação de músicas intemporais: Whitney Houston, Babyface, Bonga, Bangão, Djavan, Milton Nascimento, Boys II Man, Alcione, só p citar esses. Interessa realçar que no dominio das grelhas temos nos dias úteis do ano duas rubricas designadas de “Baú” e “Top 1/ Repetir” que divulgam as melhores plalysts de músicas intemporais que atravessam centenas de anos.

No programa “Afromania” tem sido nossa intenção tornar essas horas matinais de sábado e domingo como as horas com menos diversidade Afro. A visão é de uma maior presença do Rap e com suas tendências, Hip Hop e Dancehall de todas as latitudes, mas não deixando de passar outras correntes que animam as pistas de dança já que 90% da criação do AfroBeat é dominada por jovens artistas.

ABV

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